quarta-feira, 20 de maio de 2009

SEBRAE SC: Mercado de eventos é dominado por empresas de pequeno porte

Organizações contam com número reduzido de funcionários, mas altamente especializados

Se você acha que são necessárias centenas de pessoas para organizar os grandes eventos que acontecem no Brasil, se enganou. A maioria é produzida por um grupo não muito maior do que 20 pessoas. 'Cerca de 90% das empresas organizadoras de eventos do País são de micro e pequeno portes', diz o diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira das Empresas de Eventos (Abeoc), Alexandre Werfel. 'No entanto, as poucas pessoas que trabalham nestas empresas são extremamente especializadas. São aqueles funcionários que você não pode demitir', acrescenta.

Segundo ele, para se manter no mercado, os organizadores precisam conhecer bem o circuito de eventos, estarem atualizados em informática, ter bancos de dados organizados e falar mais de uma língua. 'Quem quiser fazer um evento grande vai se deparar com negociações em inglês, espanhol, francês ou até outra língua.' Dados da Embratur indicam que o mercado de eventos movimentou, no ano passado, R$ 9,9 bilhões. Dieter Brockhausen, diretor da Interfeiras - que promove duas vezes por ano a FIT 0/16, feira de moda infanto-juvenil - diz que no caso das feiras, é importante atrair o cliente final dos expositores. 'Não adianta montar uma feira com ótima estrutura e não atrair ninguém.' A empresa monta mailings e pacotes promocionais para incentivar a participação de lojistas.

Além disso, Brockhausen conta que na FIT ocorre uma pré-seleção dos expositores para a feira não perder o foco. 'Bons produtos e bastante clientes resultam num bom evento', acrescenta. A FIT atraiu em sua última edição, organizada por 16 pessoas, cerca de 13 mil lojistas. 'É bastante trabalhoso administrar 180 expositores e acompanhar o comportamento do mercado.' Sérgio Vieira Jr., diretor da Cia. Paulista de Som, trabalha com organização de eventos corporativos e particulares. Ele diz que o mínimo necessário para atuar no ramo é ter um bom telefone e uma agenda cheia de bons fornecedores. 'Atender bem um cliente também é fundamental, porque, por mais que se faça propaganda, a sua empresa só é contratada se for indicada por alguém. Um erro pode ser o fim.' A primeira coisa a pensar em um evento corporativo, segundo ele, é como destacá-lo e mostrar as marcas que o patrocinam sem exageros. 'É preciso pensar por onde as pessoas vão entrar, que luz vai iluminar o local, para onde as caixas de som vão estar viradas. Quando alguém contrata uma empresa para montar um evento, a última coisa que ela quer é que o som esteja alto demais ou uma luz exagerada cegue o orador.' Por vezes, é preciso ir de encontro à vontade do contratante. 'Se a exigência criar algum problema operacional, tem de convencer a pessoa de que não é possível fazer daquele jeito.' Vieira Jr. estima que a empresa vá crescer cerca de 15% este ano. 'Apesar de haver concorrência, este é um mercado em que ainda há espaço para todos.' Werfel, da Abeoc, diz que, só em São Paulo, realizam-se 64 mil eventos por ano.

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[RH em Hospitalidade]